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Publicidade de junk food

Novas regras atingem Cadbury, Chewits e Swizzels

04.07.18

Cadbury, Chewits e Swizzels são as três primeiras marcas atingidas pelas novas regras para peças publicitárias de junk food na mídia online, da Advertising Standards Authority (ASA), órgão que regulamenta a publicidade no Reino Unido.

As regras definem como os produtos ricos em gordura, sal ou açúcar podem ser divulgados para menores de 16 anos.

A Cadbury uniu-se ao National Trust for Scotland pouco antes da Páscoa deste ano para criar um website promocional, um livro de histórias e um pacote de atividades para download. A ONG Obesity Health Alliance questionou se esses materiais eram direcionados a crianças.

Já a entidade Children’s Health Campaign trouxe reclamações contra as balinhas Chewits, fabricadas pela Cloetta, e contra as Squashies, da Swizzels Matlow.

Chewits publicou quatro posts em sua página no Facebook entre agosto e outubro do ano passado, com seu personagem "Chewie the Chewitsaurus", referindo-se ao período de volta às aulas e ao Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.

A queixa contra Squashies foi por um aplicativo móvel, Squashies World, por meio do qual os jogadores combinavam pares da guloseima, jogando-as umas contra as outras, em níveis crescentes de dificuldade.

No caso da Cadbury, a Advertising Standards Authority aceitou que o site era direcionado a adultos e era improvável que mais de 25% de seu público tivesse menos do que 16 anos - mas disse que o livro de histórias e o pacote de atividades eram especificamente direcionados a crianças, violando o código.

A Chewits não conseguiu usar as ferramentas do Facebook para impedir que as postagens fossem vistas por usuários com menos de 16 anos, segundo a ASA, e por isso eles também violaram o código.

E embora a Swizzels exigisse que uma data de nascimento fosse inserida para que seu aplicativo fosse usado, a ASA disse que o app tinha um apelo significativo para as crianças.

"A proibição dos anúncios voltados ao público infantil de produtos ricos em gordura, sal ou açúcar na mídia online está funcionando, mas é importante aplicá-la rigorosamente", defende Guy Parker, CEO da ASA.

 

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