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Cannes Lions 2016

O que pensam os jurados (Hugo Rodrigues)

22.04.16

O Clubeonline apresenta um bate-bola sucinto e objetivo com todos os jurados que irão representar o Brasil no Cannes Lions, este ano.

Acompanhe abaixo o que tem a dizer Hugo Rodrigues, presidente da Publicis Brasil e jurado de Print & Publishing.

1. Nome, cargo e há quantos anos comparece ao Cannes Lions.
Hugo Rodrigues, presidente da Publicis Brasil. Já vou há 13 anos ao Festival.

2. É sua primeira vez como jurado neste Festival? Qual a importância deste convite?
Estou retornando ao festival como jurado depois de 9 anos. Em 2007, fui jurado da categoria Cyber. Participar do Cannes Lions como jurado é extremamente enriquecedor, especialmente em Print & Publishing, categoria em que o Brasil tem um histórico muito positivo. Grandes campanhas brasileiras já foram premiadas nesta categoria, que é uma das mais disputadas entre agências do mundo todo. Isso torna o trabalho do júri ainda mais criterioso e desafiador.

3. Como você está se preparando para o julgamento?
Achei interessante e inovador incluírem a palavra Publishing na categoria Press. Esta categoria vai celebrar o que há de mais criativo em termos de edição. Os trabalhos inscritos vão ter de apresentar ideias que saltam da página, que têm vida além do papel. Cases que exigem engenhosidade e técnica apurada em mídia impressa para terem sido criados e desenvolvidos. É importante observar que o festival encontrou novas maneiras de atuar nesta categoria: foram criadas subcategorias como “Use of Print & Publishing” e “Original Print & Publishing” que vão premiar o que há de mais moderno em termos de materiais impressos e edição.

4. Já viu trabalhos, nacionais ou internacionais, na sua categoria ou em outras, nos quais aposta?
Já estou começando a receber alguns trabalhos. A maioria de brasileiros e também alguns do exterior. Estamos ainda bem no início do processo e começando a analisar o material. Criei, inclusive, um e-mail específico para receber estes trabalhos. A tendência é aumentar bastante o volume nas próximas semanas e chegar ao festival bem preparado e com uma boa noção do que vou ver por lá.

5. De modo geral, quais suas expectativas em relação ao desempenho do Brasil, este ano, no Festival?
Neste ano o país vive um momento peculiar e fica difícil prever como isso impactará o desempenho das agências. No ano passado, o Brasil teve uma queda no número de premiações na categoria: foram 11 Leões em Press, ante os 22 de 2014. É difícil prever.

6. O Cannes Lions virou um grande Festival, com mais categorias a cada ano e no qual as agências brasileiras investem um grande montante de dinheiro, não só em inscrições, mas também no envio de suas equipes. Você mudaria alguma coisa no Festival, se pudesse?
Além de ser um evento de inovação, é um evento comercial e não podemos nos esquecer disso. A parte comercial sempre vem nos incentivar a investir cada vez mais. Cabe a quem está do outro lado da mesa avaliar o que é relevante para cada mercado e decidir se vale a pena ou não. É um evento de inovação que busca trazer o novo para o mercado global de comunicação, mas, obviamente, é também comercial.

7. Como avalia a qualidade das palestras e a infraestrutura do evento?
Se comparar o evento atual com o que aconteceu há 5 anos, vemos que evoluiu muito. Em termos de multiplicidade de assuntos, características diversas dos palestrantes, opções de segmentos. Se é o ideal? Nunca será! Porque o mundo é cada vez mais ansioso por tudo que ainda não existe.

Leia anterior com entrevista com Edson Giusti, jurado de PR, aqui.

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