arrow_backVoltar

Contra CEO global da JWT

WPP diz que denúncias não têm fundamento

11.03.16

Erin Johnson, diretora de comunicações da J. Walter Thompson, entrou com ação judicial alegando que o CEO global da JWT, Gustavo Martinez, teria feito uma série de "brincadeiras" sexistas e racistas na sua frente.

Erin faz acusações muito graves a Martinez. Diz que ele teria comparado profissionais afrodescendentes da agência a macacos, teria vociferado "malditos judeus", e que teria dito a Erin, na frente de colegas de trabalho: "Venha aqui, para que eu possa estuprá-la no banheiro", agarrando-a pelo pescoço e rindo. Na ação judicial, Erin alega ainda que Martinez teria "brincado" sobre fazer sexo com ela em várias ocasiões e que teria sugerido que uma executiva do sexo feminino deveria ser "violentada" antes de ser selecionada. No processo, Erin diz que teria relatado o comportamento de Martinez a executivos da JWT e do WPP e que, por conta disso, seus bônus teriam sido cortados e ela teria sido excluída de reuniões.

Martinez negou com veemência as acusações à Adweek. "Estou ciente das alegações feitas contra mim por uma funcionária da J. Walter Thompson em um processo no Tribunal Federal de Nova York", disse ele. "Quero assegurar aos nossos clientes e aos meus colegas que não há absolutamente nenhuma verdade nessas alegações bizarras, e estou confiante de que isso vai ser provado em tribunal."

O argentino se juntou ao WPP em 2014, como presidente global da rede JWT. Ele foi promovido ao cargo de chairman global e CEO em janeiro de 2015.

Segundo o AdAge, o WPP teria enviado para executivos seniores de suas agências, nesta quinta-feira (10), um memorando informando que advogados do Grupo estão investigando a questão desde 25 de fevereiro e "não encontraram nada para substanciar essas acusações".

Erin entrou na JWT como diretora de comunicação corporativa, em Nova York, em 2005, e foi promovida à função global em 2008.

Com Adweek e AdAge.

Contra CEO global da JWT

/