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Maior anunciante do mundo

Com investimentos de US$ 11,2 bi, Samsung supera P&G

03.12.18

Relatório de AdAge aponta que a Samsung é o maior anunciante do mundo, com uma verba que chega a US$ 11,2 bilhões, com investimentos em campanhas publicitárias e em ações promocionais de venda. Com isso, a fabricante sul-coreana superou a gigante P&G, que aplicou estimados US$ 10,5 bilhões em publicidade e estratégias de marketing até junho de 2018, fim do ano-exercício. Esse montante pouco variou em relação ao ano anterior. Já a Samsung aumentou em 13% seu budget.

Esse resultado faz parte do ranking elaborado todos os anos por Ad Age para indicar os 100 maiores anunciantes, levantamento que inclui os investimentos em publicidade, serviços de marketing (entre eles, promoções e marketing direto) e marketing digital.

Em terceiro lugar, ficou a L’Oréal, com US$ 8,6 bilhões, pouco acima do quarto, Unilever, com US$ 8,5 bilhões. Fechando o Top 5, está a Nestlé, com US$ 7,2 bilhões.

Se for analisado o montante aplicado exclusivamente em publicidade, a P&G se mantém na dianteira, com US$ 7,1 bilhões. Nesse caso, os valores reportados pela Samsung – que excluem os massivos investimentos em promoções e ações de venda – indicam uma verba de US$ 4,8 bilhões em 2017.

O relatório dos 100 maiores anunciantes do mundo revela que o total investido em publicidade foi de US$ 279 bilhões em 2017, um crescimento de 4,9%. Das 100 empresas relacionadas, 68 elevaram os valores do budget.

No ranking, estão 10 companhias ligadas à era digital: Alibaba – que teve a maior variação do relatório, com alta de 105% de um ano para outro –, Alphabet (Google), Amazon, Netflix e Tencent, entre elas. Essas dez empresas cresceram seus investimentos 29,6%. A Amazon, por exemplo, passou do 11º lugar no relatório anterior para a sétima posição, com US$ 6,3 bilhões, empatada com AT&T.

Leia mais detalhes do levantamento feito pelo AdAge Datacenter aqui.

Anunciante do Ano

AdAge revelou também o Anunciante do Ano de 2018: Nike (leia mais aqui). A campanha feita com Colin Kapernick, jogador de futebol americano que provocou a ira do presidente Donald Trump por ter criado uma simbologia para tratar de preconceito racial durante as disputas da NFL, foi apontada como exemplo de como uma marca pode mudar uma conversação com os consumidores.

Um tweet publicado em setembro com a seguinte frase “Believe in something, even if it means sacrificing everything”, com a imagem de Kaepernick, deflagrou reações apaixonadas de consumidores. Foi o primeiro passo de uma campanha criada pela W+K que celebrou os 30 anos do slogan “Just Do It” e envolveu também peças para TV, com a participação de outros atletas.

No entanto, foram as peças com Kaepernick que provocaram polêmica, com personalidades se dividindo em apoio à marca e ao jogador, que estabeleceu um protesto pelo fim da desigualdade racial ao se ajoelhar durante a execução do hino americano. Mas os números demonstram que a Nike acertou em sua estratégia – ao menos do ponto de vista de vendas. As receitas subiram 10% no trimestre encerrado em agosto, em comparação ao mesmo período no ano anterior, atingindo US$ 9,9 bilhões.

Maior anunciante do mundo

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