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Cannes Lions 2016

Dez 'buzzwords' que você precisa conhecer

22.06.16

Anne-Cecile Michaud, global chief strategy officer do Havas Media Group, escreveu artigo no qual elenca 10 "buzzwords" que estão em alta no Festival de Cannes deste ano e que "você precisa conhecer".

Segundo ela, "se há duas coisas que são verdadeiras sobre os participantes do Cannes Lions, é que todos nós odiamos as buzzwords, e achamos que nós não devemos usá-las".

"Mas vamos cair na real. Buzzwords são irritantes, pretensiosas e absolutamente necessárias, a fim de diferenciar novas ideias a partir do status quo"defende.

Anne-Cecile argumenta que o Cannes Lions não é apenas a maior vitrine do mundo para a criatividade e a inovação em publicidade - é também uma incubadora para nutrir as buzzwords florescentes que usamos para falar sobre isso.

A cada ano, uma nova safra de "chavões" se espalha pelo mundo após o festival.

Confira abaixo dez das principais "buzzwords" deste ano, segundo Anne:

1. Desintermediação. Ocorre a "desintermediação" quando marcas trazem talento de marketing in-house e começam a fazer seu próprio trabalho em vez de contratá-lo por meio de uma agência. O impacto que isso tem sobre as marcas, as agências e a criatividade na publicidade é um tema que deve ser bastante discutido este ano.

2. Música nativa. Durante a última década, a forma de distribuir e consumir tanto a publicidade quanto a música foi completamente reinventada. No entanto, as duas indústrias evoluíram em paralelo, com os anunciantes ignorando as oportunidades que se encontram dentro do novo mercado de música. Isso está prestes a mudar com as marcas apostando no potencial de criação de música nativa e começando a alinhar-se com músicos e DJs para atingir os consumidores.

3. Crowdculture. Cunhado por Douglas Holt, ex-professor em Oxford e Harvard, este é um termo usado para descrever a maneira como a cultura moderna é criada e dirigida por multidões digitais. Como crowdculture se torna uma força cultural predominante e reescreve as regras de branding, é cada vez mais crucial que os anunciantes entendam o conceito.

4. Inteligência artificial. Como os computadores estão aprendendo a pensar por si mesmos, algumas questões críticas são levantadas para a humanidade. É nosso destino nos tornarmos animais de estimação de um exército de robôs hiper-inteligentes, como Elon Musk prediz? Ou eles vão tornar-nos todos inúteis, roubando nossos empregos? É responsabilidade dos anunciantes descobrir a questão existencial mais importante de todas - o que isso vai significar para as marcas?

5. Valor de troca. Há muito tempo, o valor de troca da publicidade era simples - um consumidor assistia à TV ou lia uma revista, e via alguns anúncios neste processo, porque os anunciantes pagavam pelo conteúdo, em primeiro lugar. A era digital e o fato de que os consumidores agora esperam que o conteúdo não traga publicidade, faz com que os anunciantes ainda estejam tentando reescrever essas regras.

6. Realidade virtual. Embora esta tecnologia tenha sido um tópico de discussão em Cannes nos últimos anos, 2016 será conhecido como o ano em que o meio chegou ao mainstream.

7. Bots. Muito antes de os robôs assumirem o nosso trabalho, eles vão estar conversando conosco no Facebook e no Slack. As marcas estão começando a usar máquinas para falar com os consumidores online. As implicações desta tecnologia de marketing ainda estão sendo exploradas e o potencial para a criatividade é enorme.

8. Prototipagem. Este é o processo de fisicamente - ou, mais frequentemente, digitalmente - representar um conceito criativo, dando ao cliente a chance de tocar ou interagir com ele.

9. Propósito. "A publicidade com propósitos" foi um enorme buzzword em Cannes há alguns anos, mas o conceito, desde então, expandiu-se e assumiu uma vida própria dentro da indústria. Não é mais suficiente para as marcas lançarem um anúncio que tem um impacto positivo na sociedade; agências inteiras estão dedicadas a encontrar o propósito de uma empresa e construir o seu marketing em torno dele.

10. Humano. Este vago termo é frequentemente usado para descrever um antídoto para a natureza impessoal de nossas vidas online - os anunciantes estão constantemente perseguindo "verdades humanas" e "experiências autênticas" com as quais os seres humanos reais podem se relacionar.

Leia o artigo do AdAge na íntegra.

Leia tudo no #ClubeinCannes.

 

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