Educação

O Itaú promove no dia 9 de julho, feriado em São Paulo, um encontro entre estudantes de escolas públicas e ONGs ligadas à educação e a jovem Malala Yousafzai, ativista do Paquistão que se tornou conhecida globalmente pela defesa do direito à educação pelas mulheres – na região onde vivia, que era dominada por talibãs, meninas não podiam frequentar a escola. O projeto tem organização e criação da Agência Tudo.

Malala conquistou o prêmio Nobel da Paz de 2014, quando tinha 17 anos. Ela estará no Auditório Ibirapuera, na capital paulista, em uma conversa com representantes do terceiro setor sobre o poder da educação e da leitura. O evento é fechado, mas será transmitido ao vivo, às 16h, pelos canais do Itaú nas redes sociais.

Há um ano a Tudo está em negociações com Malala para contar com sua participação em algum projeto da divisão Tudo Talks, que já trouxe para o Brasil o ex-presidente americano Bill Clinton e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan. Mas as agendas não coincidiam. Desta vez, Malala manifestou o desejo de conhecer o Brasil – todos os anos ela procura viajar para algum país em que a educação demanda experiências transformadoras. Há cerca de um mês, a agência e a ativista, enfim, confirmaram a data, que precisava ser em julho porque é o período de férias da jovem, estudante de filosofia, política e economia na Universidade de Oxford.

Segundo a Tudo, a conexão de Malala com os pilares de comunicação do Itaú se dá em dois aspectos: a democratização da educação e os direitos das mulheres. Por isso, o banco rapidamente abraçou o projeto. Com a intenção de propagá-lo para mais gente, o Itaú decidiu fazer o streaming do encontro da ativista com os estudantes. Esse é o único evento oficial de Malala até o momento. Ela deverá se deslocar por outros lugares do Brasil, mas seguindo uma agenda pessoal.