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Jogos de Tóquio

Cerimônia de abertura pode ser reduzida pela metade

18.01.21

Com o aumento dos casos de covid-19 no Japão, foi decretado estado de emergência na capital e em mais 10 localidades, com duração até o dia 7 de fevereiro. Oficialmente, os Jogos de Tóquio, que foram adiados no ano passado e mantêm a marca Tóquio 2020, serão realizados entre 23 de julho e 08 de agosto – os Paralímpicos estão marcados para 24 de agosto a 05 de setembro.

Incertezas, porém, ameaçam sua realização na data. Até mesmo a população pensa que seria melhor alterar planos. Em recente pesquisa da NHK, cerca de 80% dos entrevistados respondeu que a competição deveria ser adiada ou cancelada. Em outubro do ano passado, menos da metade dos entrevistados acreditava nisso. A vacinação contra covid-19 ainda não começou no Japão.

A Reuters informou neste domingo, 17, que o Comitê Olímpico Internacional (COI) calcula que apenas seis mil atletas deverão participar da abertura. A estimativa inicial, antes de a pandemia eclodir, é que a cerimônia contaria com 11 mil desportistas, vindos de 200 países.

Agora, a abertura estaria sendo redefinida para esse tamanho, segundo a Reuters, porque o COI entende que muitos atletas não terão permissão para permanecerem mais tempo na Vila Olímpica, que tem capacidade para receber 18 mil pessoas. Ou seja, as delegações deverão reduzir ao máximo a permanência dos atletas e das comissões técnicas em terras japonesas.

Na sexta-feira 15, o ministro da Reforma Administrativa do Japão, Taro Kono, declarou, durante uma entrevista coletiva, que, em virtude da situação da pandemia, tudo pode acontecer. Um membro do COI, o canadense Dick Pound, também já havia dito algo semelhante, afirmando não haver garantia de que os jogos serão realizados.

Em outras ocasiões, o presidente do COI, Thomas Bach, afirmou que adiar não é opção. Se Tóquio 2020 não puder acontecer em julho de 2021, então, não acontecerá mais.

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