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Sustentabilidade, diversidade e família

P&G e WGSN detectam tendências de consumo no Brasil

10.12.18

Pesquisa qualitativa encomendada pela P&G pela consultoria WGSN no Brasil avaliou tendências de consumo relacionadas a três temas considerados "relevantes" pela gigante de bens de consumo para evoluir seu diálogo com os consumidores: sustentabilidade, diversidade e família.

Em relação à sustentabilidade, o conceito "sistemas ecossociais" foi considerado o mais importante para o futuro do Brasil. A maioria avalia que, no futuro, será essencial "pensar na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e de energia."

Os entrevistados têm a percepção de que no Brasil há abundância de recursos naturais, mas falta planejamento nas cidades, que a consciência já existe e começa em “microcosmos, e que as mudanças de hábitos que acontecem "dentro de casa" são as "mais consistentes". Cinco em cada 10 "acreditam fortemente" que o conceito será adotado em suas vidas, porém apenas três em cada 10 possuem a certeza que isso será o cenário do país.

A consultoria também detectou a tendência de “um mundo pós-plástico”, no qual fabricantes de produtos de limpeza e beleza buscarão soluções sem a utilização do material. A maioria acredita que esse conceito será aplicado em suas vidas, mas poucos acreditam que é vivido atualmente.

O terceiro conceito mapeado em relação à sustentabilidade é o “descartáveis renováveis”, percepção de que será cada vez mais acessível a compra de produtos com materiais reutilizados.

Entre os três pilares avaliados, o da "sustentabilidade" foi considerado o mais importante para os entrevistados, seguida pela "diversidade". Segundo os entrevistas grupos antes marginalizados serão mais ouvidos, tornando-se “a nova maioria”. A percepção é de que a exclusão histórica de diversas minorias não é mais aceita, e a educação é chave para quebrar essas barreiras.

Outra tendência que teve grande aderência dos entrevistados, segundo a WGSN é que a “beleza fora do padrão” será cada vez mais aceita e usada em campanhas de comunicação de grandes empresas. Os entrevistados acreditam que as empresas estão se tornando cada vez mais responsáveis por “levantar a bandeira da diversidade”.

O último conceito relacionado à diversidade apurado pela pesquisa é de que as pessoas irão aceitar mais as suas falhas, tornando-se "imperfeccionistas". A quebra dos padrões estéticos ganha força especialmente entre os mais jovens, que enxergam imperfeições e defeitos como traços que reforçam a personalidade.

Já em relação pilar "família", o estudo apurou a tendência de “co-parenting”: menos casais e mais duplas. No futuro, a criação dos filhos terá um número ampliado de configurações possíveis, uma vez que os jovens millennials estão redefinindo o significado da "paternidade", enraizando a ideia da educação em conjunto.

Os entrevistados avaliam que os modelos não-tradicionais de família estão presentes há muito tempo, mas só ganharam projeção nos últimos anos, e os estereótipos de gênero começam a se diluir.

Os entrevistados creem ainda que as outras duas tendências serão realidade no Brasil: "pais conectados", que buscam trocar experiências e aprendizados online, e a “maternidade real”, mais humanizada, com seus desafios abertamente discutidos.

"É preciso entender quais são as expectativas do consumidor brasileiro e o papel que as grandes companhias, como a P&G, têm no debate relacionado a temas relevantes para o indivíduo e para a sociedade", afirma Juliana Azevedo, presidente da P&G Brasil.

 

Sustentabilidade, diversidade e família

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