arrow_backVoltar

Depois da saída de Sorrell

Chairman do grupo WPP na mira de acionistas

15.05.18

O chairman do grupo WPP, Roberto Quarta, enfrentará uma potencial revolta na reunião anual geral de acionistas do próximo mês, depois que o grupo de consultoria Glass Lewis recomendou que os participantes votassem contra sua reeleição.

Quarta está à frente da holding desde 2015, e tornou-se chairman executivo temporariamente, quando Martin Sorrell deixou o cargo de chief executive officer no mês passado (leia aqui).

Em um relatório para investidores, Glass Lewis disse que tem "severas reservas" sobre algumas questões, incluindo a falha de publicar o resultado da investigação sobre má conduta pessoal que levou Sorrell a renunciar. Como resultado, ele foi classificado como um "good leaver", permitindo que mantivesse até 20 milhões de libras em futuros pagamentos de ações intactos.

O grupo também questionou a "transparência e eficácia" do processo de sucessão.

"We harbour concerns as to the transparency and efficacy of the succession process. Despite previous assurances we believe the nomination committee has failed to adequately prepare for the replacement of Sir Martin. Our concerns are heightened by the opaque nature of the investigation into Sir Martin [and] his ‘good leaver’ status. Absent further information regarding Sir Martin’s retirement, we believe shareholders are unable to determine the extent to which he should be treated as a ‘good leaver’", posicionou-se o grupo Glass Lewis.

Um porta-voz do grupo WPP disse que uma votação contra Quarta seria contra os interesses dos investidores em "um momento importante em que a empresa precisa de estabilidade até que um novo CEO seja nomeado".

Com Campaign e The Guardian.

Depois da saída de Sorrell

/