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‘Vacas gordas’

CEO da Rapp é acusado de discriminação

23.05.16

Greg Andersen, ex-presidente da Rapp, do grupo Omnicom, está processando a agência, alegando "injusta rescisão, retaliação e discriminação".

A ação de Andersem ocorre em paralelo a investigação interna do Omnicom sobre o comportamento supostamente inadequado do CEO da Rapp Worldwide, Alexei Orlov.

Vários funcionários da agência têm se queixado das ações "destrutivas" e "discriminatórias" de Orlov, que teria criado "um ambiente de trabalho hostil" na Rapp.

O comportamento, de acordo com a investigação deflagrada, inclui chamar mulheres de "vacas gordas" e "dizer a um empregado de origem judaica que ele era mesquinho com dinheiro, porque era judeu."

Fontes do AdAge disseram que a ação judicial de Andersen reúne vídeos com Orlov, como um que mostra o CEO em uma reunião em Dallas com os funcionários, no início deste ano. Na ocasião, o CEO teria dito a todos: "Mexa com minha marca ou minha direção e eu quebrarei seu dedo e enfiarei no seu traseiro."

Entre diversas outras denúncias, a investigação alega que Orlov "pressionou um jovem profissional em Nova York, que trabalhou na conta da Pfizer, para conseguir Viagra para ele", porque "ele teria uma jovem esposa."

O processo descreve que depois que Orlov soube que Andersen se queixou do comportamento dele com Carolyn Doud, chefe global de recursos humanos da Rapp, e com um advogado in-house da Omnicom, o CEO teria "ficado com raiva".

Segundo o documento, Orlov teria enviado a Andersen, em março, uma mensagem de texto que dizia: "Greg (,) pessoas de minha equipe vieram me falar sobre conversas que você está tendo sobre mim [ ....] Quando você acha que eu poderia ter a cortesia de uma conversa direta com você?". Cerca de um mês mais tarde, Andersen foi demitido.

A ação também afirma que Orlov teria declarado a Andersen, que tem mais de 40 anos de idade, que ele "não queria que [sua] empresa ficasse cheia de pessoas na casa dos 40 e 50 anos."

Relembre caso anterior nesta linha, envolvendo CEO da JWT, aqui.

Com AdAge.

‘Vacas gordas’

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