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A Revolução Silenciosa

Oliver analisa crescimento das agências in-house, em report

30.12.20

Com o avanço das mídias digitais, principalmente a partir de meados da última década, as agências in-house, antes mais comuns entre as grandes varejistas que procuravam principalmente eficiência de custo e agilidade na entrega, agora também se tornaram um modelo considerado eficiente para a criação de peças institucionais e campanhas de construção de marca.

Tanto é assim que, nos últimos anos, muitas agências in-house estão entre as criadoras de campanhas veiculadas durante o Super Bowl, com filmes como "#KickInequality", assinado pela equipe interna da Procter&Gamble, e "Alexa loses her voice", desenvolvido pela in-house da Amazon.

Paramount (Viacom), Wix, HBO (Time Warner), Google, Quicken Loans e Squarespace são outros exemplos de empresas que confiaram a suas house agencies o trabalho de criar peças para serem exibidas durante a final do futebol americano.

Os dados fazem parte do report "A Revolução Silenciosa das Agências In-house", elaborado pela Oliver. Além de números sobre o setor, especialmente internacionais, o estudo reúne entrevistas com lideranças de empresas como Itaú, Amil, Danone e Unilever, e com especialistas e professores de instituições como ESPM e Mackenzie.

Entre outros pontos, a Oliver destaca, por exemplo, que o percentual de grandes anunciantes com agências in-house nos EUA vem crescendo ao longo da última década, tendo passado de 42%, em 2008, para 58%, em 2013, chegando aos 78%, em 2018, segundo pesquisa da Association of National Advertisers (ANA). Dos 22% restantes, 8% consideram montar uma house agency.

No Brasil, dos dez maiores anunciantes do país, ao menos cinco já trabalham com algum tipo de agência in-house, entre eles Genomma, Unilever Brasil, Caoa, Hypera Pharma e Ambev. O estudo também elenca cases de house agencies de anunciantes como Danone, Intuit e Itaú.

A íntegra do relatório está disponível para ser baixada, aqui.

No ano passado, André TakedaHead of Creative Services da The Walt Disney Company Latin America, esteve conosco no Festival do Clube para falar sobre o tema "‘Burning Down the House’ – de Equipe In-House a Curadores de Ideias", leia aqui e aqui.

A Revolução Silenciosa

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