APA, AICP e CFP-E

A APRO (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais) acaba anunciar que aderiu a um movimento "contra concorrências predatórias" - processos que têm a participação de produtoras in house ligadas a grupos e a redes das agências que promovem a concorrência.

Encabeçado pela APA (Advertising Producers Association), do Reino Unido; AICP (The Association of Independent Commercial Producers) e CFP-E (European Federation for Commercial Film Producers), o movimento tem o intuito de "fortalecer a união das produtoras ao redor do mundo".

"As produtoras se propõem a atuar em mercados de competição plena, porém têm de enfrentar uma situação em que as agências que as convidam para processos de concorrência também convocam suas produtoras in house para participar de todo o processo", lamenta Steve Davies, diretor executivo da APA.

Além de EUA e Reino Unido, participam da iniciativa Suécia, Suíça, Turquia, Alemanha, França Dinamarca, Irlanda, Espanha, Grécia, Lituânia, Áustria, Sérvia e República Tcheca.

"Vemos a importância de participar desse movimento, que está lá fora sendo tratado como uma revolução por parte das produtoras, num momento em que por aqui também a questão passa a gerar preocupação", declara Sonia Regina Piassa, diretora executiva da APRO.

Ela lembra que no Brasil o CENP (Conselho Executivo das Normas Padrão) proíbe a produção audiovisual in house, quando houver mídia, operando como agência e produtora.