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Festival Acontece – parte 1

Globo debate audiovisual e apresenta estudo 'Só tem no Brasil'

11.04.24

A Globo promoveu nesta quinta-feira (11), em seus estúdios, o Festival Acontece, reunindo cerca de 500 convidados e imprensa para um debate sobre o audiovisual no Brasil.

O evento foi aberto por Paulo Marinho, diretor-presidente da emissora, que reafirmou o compromisso da empresa com o conteúdo nacional, por meio de novas linguagens e formatos, e por Amauri Soares, diretor dos Estúdios Globo, TV Globo e Afiliadas,
contando sobre a criação do Núcleo de Auditório para o desenvolvimento de novos formatos de programas. O profissional também informou que o Núcleo de Filmes tem no momento oito filmes sendo produzidos em Curicica, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Em seguida, Manuel Belmar, diretor de Finanças, Jurídico e Infraestrutura e de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo, destacou que apenas no primeiro trimestre de 2024, o Globoplay atingiu 1 milhão de horas assistidas. Em 2023, foram 3 milhões de horas.

Também foi apresentada uma nova campanha da empresa, que celebra a criatividade do brasileiro. O comercial que ancora a comunicação será lançado na noite desta quinta-feira (11), no intervalo do Jornal Nacional.

Estudo Só tem no Brasil

Logo no início do encontro foi apresentado o estudo "Só tem no Brasil", um raio-X sobre o país, não apenas em termos de conteúdo, mas como parâmetro para se pensar nos movimentos do audiovisual à luz da nossa realidade.

No Brasil, a TV chegou antes do povo se alfabetizar. Na década de 1950, uma parcela enorme da população era analfabeta. É através das telas que o brasileiro começa a se reconhecer”, contou a pesquisadora Valéria Beltrão, ressaltando o impacto do audiovisual na vida dos brasileiros. O estudo completo está disponível aqui.

O material abriu caminho para o painel "Só tem no Brasil", conduzido pela apresentadora Maria Beltrão e com a presenças da atriz Dira Paes, e dos autores Mario Teixeira, Renata Andrade e Thais Pontes. Os participantes falaram sobre a importância de serem mostradas as histórias com cara de Brasil, da representatividade que já está acontecendo nas telas, e da necessidade de se fazer um autorretrato abrangente e potente do nosso país. “Gente comum tem muitas histórias”, lembrou Thais, autora de “Encantados”, ao lado de Renata Cruz. Ambas participaram da oficina para autores negros e periféricos promovida recentemente pela Globo.

O Brasil é um país continental que fala uma língua só. E sou filho desse Brasil. Somente com um olhar profundo vamos conseguir mostrar, de fato, este país”, concluiu Teixeira, autor de "No Rancho Fundo", novela que estreia na Globo na próxima segunda-feira (15).

Priscila Serra esteve cobrindo o evento, representando o Clube de Criação.

Festival Acontece – parte 1

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