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Fórum Econômico Mundial

Celso Athayde, da Cufa, é eleito Empreendedor Social do Ano

20.01.22

Fundador da Central Única das favelas (Cufa) e CEO da Favela Holding, Celso Athayde conquistou um prêmio da Fundação Schwab, que faz parte do Fórum Econômico Mundial. Ele foi eleito Empreendedor Social do Ano e passa a integrar a comunidade de inovadores sociais ligada ao Fórum. O reconhecimento foi dado em Davos, na Suíça, onde nesta semana acontece o encontro.

A atuação de Athayde junto à Cufa e também pela Favela Holding o levaram a conquistar esse prêmio. Diante do avanço da pandemia, ele planejou e executou projetos para amenizar os efeitos do isolamento social nas favelas e periferias do Brasil, impactando mais de 15 milhões de pessoas.

Entre essas ações estão Cufa Contra o Vírus, que distribuiu cestas básicas, e Mães da Favela, que deu uma bolsa auxílio para mães solo moradoras de favelas. Esses trabalhos fizeram com que Athayde fosse reconhecido entre os 15 líderes que estão mudando o mundo, tornando-o vencedor na categoria.

Desde o início da pandemia sabia que a favela seria a mais afetada pelo vírus. Não poderíamos ficar de braços cruzados, fomos à luta e ajudamos com o mínimo que as pessoas precisam”, disse.

Além dessas iniciativas, ele criou e liderou projetos como a Taça das Favelas, maior competição de futebol entre favelas do mundo, que acontece em todo o Brasil.

Athayde lançou ainda o Favela Holding para dar suporte às ações da Cufa. O grupo conta com empresas que vão desde o comércio de passagens aéreas e pacotes de viagens para moradores de favelas até serviços de logística de entregas de produtos de beleza em comunidades, feitas por egressos do sistema prisional, passando pela maior agência de live marketing em favelas do país.

Entre as ações realizadas pela Cufa e os projetos desenvolvidos pela Favela Holding, Athayde pôde contar com a parceria de companhias como Uber, Assaí, iFood, Procter & Gamble, Volvo, PicPay e Gol.

Atualmente, com a crise humanitária provocada pelas fortes chuvas, do final de 2021 ao início de 2022, ele uniu a central e a Frente Nacional Antirracista (FNA) para arrecadar e distribuir donativos às famílias que tiveram prejuízos. Até o momento já foram mais de R$80 milhões arrecadados e transformados em doações para as vítimas.

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