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Mais se vê, mais se paga

80% dos publishers premium querem cobrar mídia por tempo de exposição

23.10.14


Há algumas semanas, o Financial Times anunciou que começaria a negociar espaços de mídia em sua plataforma digital de acordo com tempo em que as mensagens fossem expostas ao olho do visitante. O que soou estranho para a maioria do mercado, agora parece uma tendência que realmente chama a atenção de outros grandes veículos na web, podendo – se depender apenas deles – se tornar realidade.



De acordo com uma nova pesquisa realizada pela Digital Content Next, 80% dos publishers considerados “premium” estão interessados na nova prática baseada em métricas temporais. O levantamento ouviu 25 membros da chamada Online Publishers Association, que inclui empresas como Conde Nast, ESPN, Forbes, CNBCDigital, The New York Times, The Wall Street Journal e Univision, entre outros.



Segundo a pesquisa, 60% estão considerando fazer negociações de mídia baseadas no tempo de exposição, sendo que 4% deles já testaram algo semelhante, 8% testarão ainda este ano e outros 8% o farão durante 2015. 20% deles, porém, dizem não estarem interessados na prática e nem pretendem fazer avaliações.



Atualmente, a maioria dos espaços publicitários de mídia vendidos no ambiente digital é cobrada de cordo com o número de pessoas expostas a ele – as chamadas impressões. A procura incessante por diferentes modelos é uma tentativa dos publishers de oferecer um diferencial tanto em preço quanto em efetividade, garantindo assim a preferência por seu espaço por parte dos anunciantes.



Questionados, 52% dos entrevistados acreditam que a métrica de “tempo de visualização” pode sim, no futuro, substituir o padrão atual. Outros 48% avaliaram que ela pode ser mais interessante que a métrica baseada em cliques, enquanto 32% não mudariam as métricas se dependesse de sua posição – eram permitidas múltiplas escolhas nas situações descritas acima.



Um anúncio na internet é considerado “visto”, de acordo com os padrões definidos pelo IAB (Interactive Advertising Bureau) internacionalmente, bem como pelo Media Rating Council, quando tem ao menos 50% de sua totalidade mostrada na tela por no mínimo um segundo.



Com informações do AdAge


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