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Praia de São Conrado

Instituto Mar Urbano denuncia 'tsunami de plástico'

04.01.21

Enquanto em São Paulo entrou em vigor na última sexta-feira (1º) uma lei que determina que estabelecimentos comerciais estão proibidos de oferecer copos, pratos, talheres e outros utensílios feitos de plástico descartável a fim de colaborar com a preservação do meio ambiente (leia aqui), a quantidade de lixo acumulada na areia da Praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, e levada pelo mar, ganhou repercussão internacional.

Ricardo Gomes, diretor do Instituto Mar Urbano, fez uma transmissão ao vivo para mostrar um volume gigantesco de garrafas de plástico e outros objetos, como bolas, lotando a areia da praia. No vídeo (aqui), ele se surpreende quando uma onda carrega o lixo, formando o que ele chama de "um tsunami de plástico". O surfista Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial, compartilhou as imagens em sua conta no Instagram.

No post que mostra um resumo da transmissão, o Instituto Mar Urbano escreve: "Hoje na Praia de São Conrado foi possível observar uma pequena parcela do que acontece ao redor do mundo. São cerca de 325 mil toneladas de plástico todos os anos, que chegam aos mares brasileiros."

O texto ainda destaca algumas apurações feitas pelo relatório "Um Oceano Livre de Plástico", lançado em dezembro pela Oceana Brasil, e que aponta que 80% do lixo que chega ao oceano tem origem em terra firme.

Segundo o estudo, as principais fontes de plástico que acabam parando no mar, no Brasil, são: lixo descartado nas ruas, praias e estradas, que chega ao sistema de drenagem e esgoto, e, finalmente ao mar; descarte feito diretamente nos rios e córregos; resíduos plásticos dos lixões levados pelo vento e chuvas para córregos e rios; e produtos industriais descartados inadequadamente ou perdidos durante o transporte.

O post do Instituto Mar Urbano termina convidando o público a reduzir o consumo de plásticos descartáveis.

 

Praia de São Conrado

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