SxSW 2017

Comunidades X Redes de Networking

 O painel NETWORKING SUCKS. BUILD COMMUNITIES INSTEAD contou com Ben Thoma (@strictlycircus), criador de creative mornings em Austin. Na Spreadfast, ele cria softwares para atrair comunidades para empresas de vários setores. Bryn Jackson (@uberbryn) também esteve presente. Ele tem um podcast com mais de 5 mil usuários em São Francisco (EUA) para discussões entre designers e desenvolvedores. Além deles, Kristy Okada (@kristyokada) e Zoha Shafiq (@zo_ha_), criadoras da fresh2design, comunidade que reúne jovens designers em Austin.

No painel ficou clara a diferença entre comunidades e redes de networking. Comunidades se envolvem com determinados assuntos de forma mais emocional, muitas vezes até romântica. Não existe pressão dentro de uma comunidade, elas são criadas para permitir conversas livres e interessantes para quem não necessariamente está no "spotlight". Há colaboração sem competição. Não existe uma pré-seleção dos envolvidos e a diversidade não só é bem vista como ajuda a aprofundar o assunto.

Como a conexão é emocional, não existe uma formalidade de horários, mas, como parte dos conselhos para que as comunidades sejam relevantes, estimula-se desde encontros, como "creative mornings", até grupos em plataformas como Facebook.

A parceria com sponsors é o caminho mais indicado para a monetização das comunidades, permitindo que eventos e ações sejam realizados. O conselho para quem quer começar uma comunidade é deixar claro um ponto de vista sobre determinado assunto e ficar atento aos feedbacks.

Danilo Janjacomo, diretor de criação da J. Walter Thompson Brasil 

Leia texto anterior de Danilo aqui.